Decisões são estabelecidas a cada momento. Algumas são corriqueiras e de pequeno impacto no resultado da empresa. Outras são mais complexas e fundamentais, até para sua sobrevivência. Constatamos que a maioria delas, independente de sua importância, são tomadas com base na experiência adquirida pelo empresário. Algumas vezes ele busca opiniões de outros empresários, amigos ou familiares. O que nem sempre acontece é embasá-las em informações através da tabulação de dados da própria empresa
Em nossa atividade como Consultor Empresarial identificamos através do contato com as empresas e seus problemas, algumas ferramentas para a Gestão do Negócio, considerando a organização de dados e a informatização como fatores importantes. Vejamos as principais:
I. Administração e controle do estoque e da venda:
O controle de estoque da empresa é vital para a organização, mas deve envolver todo o processo, desde a compra, considerando quantidades físicas e limites financeiros de acordo com o fluxo de caixa, passando pela localização interna dos produtos, até a entrega, no tempo convencionado, com qualidade e segurança, para o cliente. Não devemos considerar que a venda encerra-se na definição de compra do produto por parte do cliente, mas na entrega da mercadoria escolhida e no atendimento pós-venda.
II. Implantação e atualização do cadastro geral:
Quando o termo cadastro é mencionado a maioria dos empresários logo pensa na venda à prazo, porém, o cadastro geral da empresa engloba muito mais que isso.
No que se refere aos clientes a grande maioria das empresas, a julgar pelas informações cadastradas, aqueles clientes que compram à vista são considerados péssimos clientes, pois raramente é feito um cadastro deles.
Quanto ao produto muitas vezes acontece que embora nas mãos do cliente não aparece na relação do computador, ou então, ninguém sabe ao certo o preço. Ou ainda pior, o vendedor consulta o sistema, efetiva a venda e, surpresa, não há o produto em estoque. A primeira reação é colocar a culpa no "sistema" que apresentou algum problema. Na verdade precisamos revisar e avaliar certos princípios de evolução e atualização, onde é essencial o comprometimento de funcionários, gerentes e sócios. Um terceiro ponto deste item são os fornecedores. Lembre-se que eles, em princípio, querem vender a maior quantidade e variedade de produtos possível. Se o seu controle não for adquado pode acontecer que a empresa compre o que o fornecedor que vender e não o que realmente interessa aos seus clientes.
Portanto, monitorar, permanentemente o cadastro é um dos pontos vitais para o sucesso evolutivo de qualquer empresa.
III. Administração dos custos e formação do preço de venda:
Quando falamos de preço logo nos lembramos dos concorrentes. Mas, sem descuidar dos concorrentes, é indispensável avaliar os custos da empresa. Lembre-se que, embora antigo, o ditado de que uma boa venda inicia com uma boa compra, continua válido. Portanto buscar, permanentemente, novos parceiros é também alternativa para manter preços competitivos com uma boa lucratividade.
O preço deve ser adequado para o consumidor, mas também suficiente para a sobrevivência da empresa. O custo do produto e/ou serviço, os custos fixos, os impostos, comissões e a margem de lucro devem formar o valor final. É preciso não descuidar também das quantidades vendidas pois se não for atingida a meta estabelecida a empresa não alcançará o lucro almejado.
IV. Elaboração e análise do Demonstrativo Gerencial de Resultados:
A análise deste demonstrativo mostra se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações relativas a um determinado período, geralmente um mês. Os valores que compõem o DRG devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houve a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês. O DRG possibilita diversas análises, como a do Resultado Líquido, que se tiver valor negativo pode significar que: 1. Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio; 2. Custos Fixos elevados; 3. Formação dos preços de venda com margens muito baixas, ou até mesmo negativas, possivelmente os preços estão sendo calculados inadequadamente; 4. Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente a falta de Capital de Giro ocasionando, empréstimos, utilização de limites bancários, desconto de cheques ou duplicatas, etc.
V. Monitoramento do Fluxo de Caixa:
A função desta ferramenta é informar o empresário da situação da movimentação dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e o saldo, realizado e a realizar, de forma diária e acumulada. A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito de acordo com a necessidade e interesse do empresário, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando pagamentos, recebimentos e o saldo. O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar, o óbvio, a empresa está gastando mais que recebe, mas, entre outras, as principais causas seriam: 1. Os prazos para pagamentos dados aos clientes são maiores que os prazos que recebe dos fornecedores; 2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo de caixa.
VI. Monitoramento da Evolução do Petrimônio Líquido:
Este demonstrativo permite visualizar um “retrato” da posição da empresa no último dia de cada mês para compará-lo com o(s) mês(es) anterior(es). Ele traz a posição dos Ativos e Passivos da empresa mostrando a evolução positiva ou não do Patrimônio e também em que itens houve variaçôes.
Reavalie suas informações, reveja suas decisões e
Bons Negócios.
Em nossa atividade como Consultor Empresarial identificamos através do contato com as empresas e seus problemas, algumas ferramentas para a Gestão do Negócio, considerando a organização de dados e a informatização como fatores importantes. Vejamos as principais:
I. Administração e controle do estoque e da venda:
O controle de estoque da empresa é vital para a organização, mas deve envolver todo o processo, desde a compra, considerando quantidades físicas e limites financeiros de acordo com o fluxo de caixa, passando pela localização interna dos produtos, até a entrega, no tempo convencionado, com qualidade e segurança, para o cliente. Não devemos considerar que a venda encerra-se na definição de compra do produto por parte do cliente, mas na entrega da mercadoria escolhida e no atendimento pós-venda.
II. Implantação e atualização do cadastro geral:
Quando o termo cadastro é mencionado a maioria dos empresários logo pensa na venda à prazo, porém, o cadastro geral da empresa engloba muito mais que isso.
No que se refere aos clientes a grande maioria das empresas, a julgar pelas informações cadastradas, aqueles clientes que compram à vista são considerados péssimos clientes, pois raramente é feito um cadastro deles.
Quanto ao produto muitas vezes acontece que embora nas mãos do cliente não aparece na relação do computador, ou então, ninguém sabe ao certo o preço. Ou ainda pior, o vendedor consulta o sistema, efetiva a venda e, surpresa, não há o produto em estoque. A primeira reação é colocar a culpa no "sistema" que apresentou algum problema. Na verdade precisamos revisar e avaliar certos princípios de evolução e atualização, onde é essencial o comprometimento de funcionários, gerentes e sócios. Um terceiro ponto deste item são os fornecedores. Lembre-se que eles, em princípio, querem vender a maior quantidade e variedade de produtos possível. Se o seu controle não for adquado pode acontecer que a empresa compre o que o fornecedor que vender e não o que realmente interessa aos seus clientes.
Portanto, monitorar, permanentemente o cadastro é um dos pontos vitais para o sucesso evolutivo de qualquer empresa.
III. Administração dos custos e formação do preço de venda:
Quando falamos de preço logo nos lembramos dos concorrentes. Mas, sem descuidar dos concorrentes, é indispensável avaliar os custos da empresa. Lembre-se que, embora antigo, o ditado de que uma boa venda inicia com uma boa compra, continua válido. Portanto buscar, permanentemente, novos parceiros é também alternativa para manter preços competitivos com uma boa lucratividade.
O preço deve ser adequado para o consumidor, mas também suficiente para a sobrevivência da empresa. O custo do produto e/ou serviço, os custos fixos, os impostos, comissões e a margem de lucro devem formar o valor final. É preciso não descuidar também das quantidades vendidas pois se não for atingida a meta estabelecida a empresa não alcançará o lucro almejado.
IV. Elaboração e análise do Demonstrativo Gerencial de Resultados:
A análise deste demonstrativo mostra se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações relativas a um determinado período, geralmente um mês. Os valores que compõem o DRG devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houve a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês. O DRG possibilita diversas análises, como a do Resultado Líquido, que se tiver valor negativo pode significar que: 1. Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio; 2. Custos Fixos elevados; 3. Formação dos preços de venda com margens muito baixas, ou até mesmo negativas, possivelmente os preços estão sendo calculados inadequadamente; 4. Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente a falta de Capital de Giro ocasionando, empréstimos, utilização de limites bancários, desconto de cheques ou duplicatas, etc.
V. Monitoramento do Fluxo de Caixa:
A função desta ferramenta é informar o empresário da situação da movimentação dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e o saldo, realizado e a realizar, de forma diária e acumulada. A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito de acordo com a necessidade e interesse do empresário, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando pagamentos, recebimentos e o saldo. O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar, o óbvio, a empresa está gastando mais que recebe, mas, entre outras, as principais causas seriam: 1. Os prazos para pagamentos dados aos clientes são maiores que os prazos que recebe dos fornecedores; 2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo de caixa.
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